segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O amor...

é uma doença. Eu sinto náuseas, febres, dores musculares. Eu acordo assustada no meio da noite. Eu choro à toa.




Tati Bernardi.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Individualista?


"Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso."

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Saudades! ²



Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, 
eu sinto saudades...
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, 
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...
Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo,
lembrando do passado e apostando no futuro...
Sinto saudades do futuro, que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!
Daqueles que não tiveram como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!
Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive mas quis muito ter!
Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.
Sinto saudades de coisas sérias, 
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!
Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar, sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...
Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo, em italiano, em inglês...
mas que minha saudade, por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor... declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples "I miss you"
ou seja lá como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima corretamente a imensa falta 
que sentimos de coisas ou pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor do que um sinal vital
quando se quer falar de vida e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis!
De que amamos muito o que tivemos
e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência...


Clarice Lispector 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O Tempo





A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 
Quando se vê, já são seis horas! 
Quando de vê, já é sexta-feira! 
Quando se vê, já é natal... 
Quando se vê, já terminou o ano... 
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. 
Quando se vê passaram 50 anos! 
Agora é tarde demais para ser reprovado... 
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. 
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... 
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo... 
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. 
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. 
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.



Mário Quintana



É estranho mesmo quando paramos pra pensar no tempo... Tem hora que parece minuto, como tem minuto que parece hora... Existem tempos em nossa vida que contam de forma diferente. Ir pra algum lugar que a gente gosta é sempre mais demorado do que voltar, podemos sofrer 1 dia e parecer que foi 1 ano, como podemos ficar tão felizes por uma semana fazendo parecer que foi uma hora. Podemos viver tantos momentos com uma pessoa que parece que se passaram décadas, quando na verdade foram poucos meses, mas podemos conviver anos com alguém e parecer que conhecemos há dias. 1 ano parece demorar tanto quando estamos estudando pra aqueela prova, mas parece que passou tão rápido quando o Natal se aproxima... Na internet 50 minutos passam como 5 segundos, numa aula chata 50 minutos são 5 dias, esperando o ônibus 50 minutos são 5 vidas! Por que tomamos o tempo como referência então? Será que as horas existem? Será que o mundo não gira de acordo com os nossos sentimentos? Sim, parece loucura, mas quem garante que 1 hora tem 60 minutos e 1 dia 24 horas? São só referências, muito abstratas por sinal! O que importa é que o tempo passa e temos que aproveitá-lo da melhor maneira possível, amar demasiadamente, sorrir frequentemente e tentar fazer com que cada momento passe lentamente, para poder dizer que viveu intensamente! 





segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Quanto tempo ainda tenho?





Quanto tempo ainda tenho?
Quanto tempo até o final da festa?
Eu não posso perder mais tempo
Eu não sei quanto tempo ainda me resta
A gente vive achando que vai viver pra sempre
Quem garante que eu vou ter um outro dia
Um outro instante
Nada pode ser mais importante não
A vida só existe pra gente amar
Se você ama alguém de verdade
É melhor que esse alguém
Saiba disso agora
Não perca tempo, nenhum momento
Pra fazer feliz quem te faz feliz



É, essa música diz muito.... Quanto tempo ainda tenho? Ninguém sabe, pode ser 100 anos como 1 segundo. Por isso eu digo, deixe sempre as pessoas que você ama com palavras de carinho, tente não brigar por bobeira, procure agradar sempre, porque um dia... pode ser tarde demais!
A partir de hoje, tentarei ser uma pessoa melhor! Tentarei ser mais compreensiva, mais carinhosa, mais meiga, mais tranquila e  menos estressada. Tentarei também fazer feliz quem me faz feliz, porque já perdi tempo demais me importando com pequenas coisas! 

domingo, 9 de janeiro de 2011

Mas eu me mordo de ciúme ♪



Ciúme... Palavra simples, 3 sílabas apenas, mas causa caada problema!
Digamos que eu sempre fui uma pessoa controlada, ninguém percebia muito esse sentimento em mim, mas de uns tempos pra cá eu diria que tá TENSO!
Odeio demonstrar e odeio mais ainda quando percebem, mas é impressionante a minha capacidade de ter ciúmes de tudo (ou quase tudo)...
Tenho ciúmes das coisas mais estranhas, como das minhas ideias, das minhas músicas preferidas, dos meus emoticons, dos meus livros, dos meus cadernos...
Não tem coisa mais irritante do que quando usam uma ideia sua dizendo que é de autoria de outra pessoa,  quando usam a sua música predileta para ser tema do namorinho sem sal de um casalzinho qualquer ou alguma coisa do gênero!
Mas eu também tenho ciúmes "normais", como da minha mãe, dos meus amigos e do meu namorado.
O da minha mãe eu aprendi a controlar, com o meu namorado não tenho muitos problemas (graças a Deus piriguetes não deixam recadinhos pra ele), mas meus amigos... tenho pena deles! [\mentira, nem é tanto assim.
O que eu sei é que eu tenho uma incontrolável vontade de tê-los só pra mim, sou excessivamente egoísta e é insuportável a ideia de saber que eles tem amigos mais amigos do que eu >< 
Sim, eu sei que isso é muito chato, então, por favor, se alguém tiver uma receitinha mostrando como diminuir esse sentimento, manda pra mim urgente! o/ 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Pais & filhos


Costumo me sentir assim só aos segundos domingos de agosto (dia dos pais, pra quem não sabe), mas esse ano tô com essa angústia beeem antes da hora. 
A cada ano que passa eu decido não chorar no dia dos pais, pke eu tenho um pai que me ama... Tanta gente que já não tem mais o seu por perto, é injustiça chorar todos os anos, como se eu não tivesse um... Mas ao mesmo tempo não consigo segurar, não é fácil pra mim ter quase 17 anos e só ter passado um dia desses com meu pai. O problema não é bem a quantidade de vezes que estive com ele nesses dias, mas os inúmeros anos que esperei por ele, correndo pra janela a cada barulho de carro, querendo só dar um "Feliz Dia dos Pais", abraçá-lo e poder entregar as cartinhas, os desenhos, os presentinhos feitos na escola... Mas isso nunca aconteceu. Nada de abraços, as cartinhas guardo até hoje, os presentinhos? alguns entreguei muitos meses depois, outros se perderam com o tempo... Não estou me queixando do meu pai, ele é uma pessoa maravilhosa, a qual admiro muito. Não o culpo totalmente por ter sido tão ausente, sei que a separação afasta, ele formou outra família, foi morar em outra cidade...
 Na infância foi tudo mais difícil, adolescentes escondem lágrimas com mais facilidade. Acho que ninguém nunca soube o quanto eu sofri com isso... Sempre me preocupei demais com as pessoas, não queria que ninguém se preocupasse nem ficasse triste com minha tristeza, e foi isso que me fez esconder por tanto tempo! 
Quem tem um pai e uma mãe convivendo sob um mesmo teto, quem tem uma família de verdade, deve levantar as mãos para os céus e agradecer muito a Deus, pke só quem viveu sua vida toda sem uma presença masculina sabe o quanto é duro! 
Sei que minha mãe sempre foi mãe e pai pra mim e eu agradeço a Deus todos os dias por isso, sem ela eu não seria nada... Ela me deu tudo que eu sempre precisei, sempre esteve comigo e nunca me deixou faltar nada... Mas o problema não está, de maneira nenhuma, na minha criação. A única coisa que eu queria era ter vivido assim, como as pessoas da foto, meu pai e minha mãe juntos e eu tendo os dois sempre perto de mim!




quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Eu aprendi...



Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;
Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;
Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;
Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.
Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;
Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;
Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.



William Shakespeare 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Saudades!



Quantos amigos eu tenho? O que é preciso pra definir uma amizade?
Já tive amigos incomparáveis, que faziam tudo por mim... Cadê eles?
Quem foi que disse que a distância não destrói uma amizade verdadeira? 
Será que não mesmo? Será que eles não eram verdadeiros?
Mas eram eles que me ouviam, que me aconselhavam, que me ajudavam...
Eram eles que me faziam rir, que saíam comigo, que brincavam comigo...
Cadê essas pessoas? Não as vejo mais... 
Estão bem? Será que estão precisando de um ombro pra chorar?
Será que estão tão felizes que não precisam mais de mim?
Será que elas encontraram pessoas mais amigas que as fizeram me esquecer?
Será que elas lembram de todos os momentos, assim como eu?
É estranho pensar nos velhos amigos assim... Como realmente velhos...
Mas não estou me queixando, só sentindo saudades... 
Saudades de um tempo que não volta mais!




sábado, 1 de janeiro de 2011

Mas o que é ser forte, afinal?


Hoje estava pensando em minha força e me perguntando se eu era, de fato, uma pessoa forte. Mas o que é ser forte, afinal?
Não tenho músculos e carregar uma sacola de supermercado depois das compras já é muito pra mim, mas não é desse tipo de força a qual me refiro...
Se ser forte é conseguir sorrir quando se quer chorar, eu sou.
Se ser forte é manter a calma em momentos de desespero, eu sou.
Se ser forte é consolar mesmo precisando de consolo, eu sou.
Se ser forte é conseguir manter o silêncio quando mais se quer gritar, eu sou.
Se ser forte é acreditar nas pessoas num mundo com tanta falsidade, eu sou.
Se ser forte é amar incondicionalmente mesmo sem saber se é recíproco, eu sou.
Se ser forte é fazer tudo para não magoar ninguém, mesmo que isso o magoe, eu sou.
Se ser forte é tentar deixar todas as pessoas ao seu redor felizes, mesmo que seu coração esteja em pedaços, eu sou.
Mas não sei se concordo com isso...
Sorrir nos momentos de aflição só tem aumentado minha angústia, tentar manter a calma me desespera mais, consolar quando eu preciso de consolo tem feito eu me sentir sozinha, manter o silêncio só aumenta minha vontade de gritar, acreditar nas pessoas só tem me feito encontrar mais pessoas falsas, amar incondicionalmente só tem me feito chorar, tentar não magoar e fazer todos felizes só me faz piorar as coisas...  Será que vale a pena viver sendo forte em um mundo de pessoas fracas? Será que a força vem mesmo daí? Ou eu sou frágil demais ou esse planeta está mesmo fora do lugar!